"Vamos mudar... o mundo!" - Texto 9 Atividade 9

Uma ideia para tornar o mundo melhor: "Promover o Amor".

Parece lamecha? Garantidamente que não é. Trata-se da única força, a única energia, a única atitude capaz de mudar o mundo. Efetivamente devíamos dar-lhe mais atenção, importância e valor. Uma grande prioridade.

Imaginem que toda a gente, sem exceção, passava a nutrir o verdadeiro Amor a si próprio, o Amor ao outro, o Amor ao planeta. Não ficariam resolvidos todos os problemas do mundo? Problemas ambientais, económicos, sociais, políticos... Guerras e conflitos sem sentido nenhum.

No que respeita a questões ambientais estamos a arruinar o planeta, os países não chegam a acordos que consigam beneficiar todos numa base de verdade, consciência e sustentabilidade e o cidadão comum não está a dar a devida importância à situação...

Quanto à economia como é possível uns darem-se ao luxo de esbanjarem enquanto outros morrem à fome havendo, no planeta, que chegue para todos? Seria necessário internacionalizar um sistema monetário aberto mas o ser humano ainda está muito virado para si mesmo, para o seu bem-estar individual, ainda pouco se importando com o outro...

É na política que se tomam as grandes decisões sejam ambientais, económicas e tantas outras. Já não se consegue ter uma visão individual de um país sem a estender ao mundo. Devia haver uma União em cooperação entre as nações para o bem comum. A competição só gera guerras e discórdia.

Tornar toda a sociedade mais justa, mais cooperante, mais participativa, interventiva, intersolidária, responsável, inclusiva é sem dúvida uma prioridade. Existem valores, crenças, mitos e preconceitos muito enraizados em nós que só um reset geral, um apagão nas nossas mentes nos permitiria enveredar por outro caminho...

E isto é possível por duas vias interdependentes operando em simultâneo:

• Através de um organismo mundial que unisse todas as nações a trabalharem em cooperação para este bem comum.
• Através da mudança de paradigma na educação.

- Para a primeira via a proposta seria que a ONU criar uma equipa, um observatório com representantes de todos os países do mundo para mapear todos os movimentos e associações que já se dedicam a causas de verdadeiro impacto para tornar o mundo melhor em diversas áreas (cada país estaria a fazer o mesmo).

Promover e financiar um plano mundial de campanhas de sensibilização para a promoção do Amor-próprio, Amor ao próximo sem distinção de país, raça ou cultura e Amor ao planeta. Por cada anúncio publicitário em cartazes de rua, televisão, net, rádio, revistas, jornais ou outros, surgir a sensibilização, a promoção de uma atitude considerada importante no desenvolvimento de uma ética humana, de Amor. Que desta forma a população mundial seja bombardeada com atitudes positivas, de verdade e compaixão.

- Para a segunda via considere-se que só as nossas crianças e jovens terão capacidade para mudar o mundo, se nós os deixarmos. Então propõe-se um sistema educativo efetivamente centrado no Amor universal onde criança, adolescente ou jovem sejam respeitados na sua globalidade, possam ter voz ativa, opinião própria, poder de decisão no seu processo de ensino e aprendizagem. Um sistema onde se valorize mais a sabedoria do que a memorização de factos ou conceitos, onde o conhecimento possa ser descoberto pelos aprendizes, experienciado, discutido para melhor ser assimilado e faça sentido para a vida, onde as relações humanas sejam valorizadas, mais a cooperação e não a competição. Onde a avaliação seja mais justa e equitativa, onde o teste seja apenas um mero instrumento que a par de portefólios, grelhas de registos, autoavaliações, debates, pesquisas, projetos e apresentações, sirvam não apenas para classificar mas para monitorizar o processo e ajudar a evoluir mais e melhor. Onde sejam discutidos pelos aprendizes os problemas globais ao nível planetário: o ambiente, a economia, a sociedade, a violência, a fome, a política... onde se desenvolvam projetos solidários, voluntariado, onde se fale sobre a própria condição humana, autoconhecimento, onde se aborde a liberdade, a cidadania, a vida, a morte... onde se possa desenvolver um sentimento de pertença em relação à escola e ao grupo, ao país e ao mundo, onde os alunos se sintam responsáveis e autónomos. Que ir para a escola seja uma motivação e não um castigo que está a atirar tantas crianças para psicólogos e medicamentos quando quem está doente é a escola...

Afinal não há aqui nada de novo. Dirão que nas escolas já é assim. Efetivamente vê-se em muitos projetos educativos das escolas e até na legislação ou em muito boas intenções. Que bom! Pena que não esteja a ser colocado em prática com o rigor que merece.

Só assim, com uma campanha de sensibilização mundial, apartidária, coerente, verdadeira, forte, consistente, através da educação e da cultura, promovendo o AMOR, o mundo muda!

Uma ideia para tornar o mundo melhor: "Promover o Amor".

S CH 10/12/2017

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